Eduardo Mendonza escreveu um livro divertido com uma mistura de Humor Negro e Relato Gótico com muito mistério e divertimento.
O livro é como se fosse o "Diário", narrado por um herói (ou anti-herói), um antigo criminoso depravado que está internado - em momento algum o livro menciona o nome desse personagem - em um manicômio e que ganha liberdade temporária para resolver um caso desaparecimento de uma menina do Colégio das Freiras Lazaristas de San Gervasio. Seu único fraco é por Pepsi-Cola, no qual durante toda trama toma compulsivamente.
O mesmo caso tinha ocorrido a 15 anos atrás, na qual outra menina tinha desaparecido e reaparecido dias depois. O Comissário Flores responsável pelo caso, sem poder agir por meios oficiais oferece ao "interno" sua liberdade permanente caso consiga resolver esse complexo mistério. Sem contar com qualquer recurso vai procurar sua irmã, uma prostituta decadente que trabalha em uma espécie de bordel, e ali a encontra com um "Sueco" (o livro tem o hábito de não dar nome a seus personagens).
Após esse fato o mesmo "Sueco" está em seu quarto, em uma pensão suja que conseguiu uma hospedagem temporária, ameaçando-o com uma arma para minutos seguintes cair morto, envenenado. Em seguida, a polícia está em sua porta (os fatos acontecem de forma frenética no livro e não dão muita chance de um respiro) com a intenção de prendê-lo por assassinato.
Agora tendo que fugir de tudo e todos, pois até o próprio Comissário Flores já está arrependido de tê-lo envolvido, sua única chance é a de resolver esse enigma e provar sua inocência. Este livro possui uma continuação chamada: El laberinto de las aceitunas (O Labirinto das Azeitonas).
Obrigado e boa leitura
Fernando Anselmo
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