domingo, 26 de julho de 2015

Meta 2015 - 26 de 60 - Trem da Vingança

Adoro livros históricos, um que envolve a Maçonaria faz com que história se torne muito interessante. A única coisa que posso dizer é que provavelmente Xavi Casinos ou deve ter pesquisado muito, ou então ele é um Maçom (acho a segunda mais acertada pois basta consultar a biografia escrita por este autor).

A história se passa no ano de 1848, onde um ex-policial Rubén Cardona é contratado como segurança por Tomás Boada, para proteger a construção de uma Estrada de Ferro, que será a primeira na Espanha e pretende ligar as cidades de Barcelona a Mataró (Terra Natal de Boada), que sofre com muitas sabotagens. Muitas pessoas estão contra sua construção, entre elas médicos, que afirmam o mal que viajar de trem pode causar ao ser humano, e donos de diligências, que temem perder seus passageiros.

Tudo poderia ser apenas uma simples história policial se no meio de suas investigações Cardona não descobrisse que pessoas ligadas a Maçonaria podem estar envolvidas na sabotagem.

Para resolver esse mistério Cardona é convidado a se tornar um Irmão Maçônico por pessoas que ele conhece a anos e nem suspeitava que assim o fossem.

Entre muitos auxílios, o menos esperado é de um Negro e antigo Escravo chamado Francisco que atualmente é o secretário particular de Boada. Não espere ver a Maçonaria tratada no livro de forma como uma Sociedade Secreta que pretende destruir o Mundo (da mesma forma como muitas pessoas tratam a Wicca como Magia Negra ou algo para idiotas sem noção).

Cardona vai passando por todos os estágios de iniciação maçônica (escrito com detalhes no livro - exceto, espertamente, as palavras de passe e os sinais), de Aprendiz, Companheiro a finalmente Mestre, e ao final o livro deixa uma grande pergunta no ar, o que provavelmente indica uma continuação. Acredito que realmente a Maçonaria foi bem tratada, não como uma sociedade que conspira contra o Mundo, mas que procura torná-lo um lugar melhor para seus habitantes.

Obrigado, abraços fraternos e até a próxima
Fernando Anselmo

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