Robert J. Sawyer é uma daquelas gratas surpresas no mundo da literatura, este livro pode ser encontrado em português com o título: Presságio do Futuro. Sua leitura é bem agradável e faz pensar muito.
Um experimento científico está para ser realizado em um Instituto de Pesquisa, conhecido como CERN, envolve um colisionador de Hádrons e que está sendo usado para a procura da partícula do Bóson de Higgs (para quem não conhece é definido como a Partícula de Deus), só que algo dá tremendamente errado e as pessoas do mundo inteiro são transportadas para o ano de 2030 por um breve período. Maravilhoso, muita gente poderia pensar neste momento, só imagine o que aconteceria se durante esse período você estivesse dirigindo ou pior pousando um avião. Acontecem acidentes e mortes em todo o mundo graças a esse resultado totalmente inesperado.
Entre os personagens principais estão o cientista chefe Lloyde Simcoe que durante o "salto" descobre que não está mais vivendo com o grande amor de sua vida a também cientista Michico Komura que por sua vez perdeu a filha por causa do "salto". Outro personagem interessante é Theo Procopides que durante o "salto" não viu nada e durante o conhecimento de outros casos chega a conclusão que antes do ano 2030 descobre que seria assassinado, conhecendo até o Detetive (que ainda é uma criança) que investigou seu caso e começa uma corrida frenética para tentar entender porquê isso aconteceu e como fazer para evitar, criando até um Site onde as pessoas podem compartilhar suas visões e assim montar uma visão do que será o Ano 2030.
O mais curioso do livro é que pessoas do mundo inteiro desejam repetir o teste com as visões, principalmente os países que durante o "salto" se encontravam dormindo. A pergunta que todo o tempo este livro propõe é se o tempo é ou não mutável, faz lembrar muito o filme "De Volta para o Futuro".
Outro dado curioso é que esse livro não virou um filme, mas uma série de TV (no Brasil chamada de Linha do Tempo) produzida pela ABC, mas só teve 22 episódios entre os anos 2009 e 2010, veja mais detalhes na Wikipédia.
Boa leitura e até a próxima
Fernando Anselmo
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