segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Meta 2015 - 2 de 60 - Maze

Larry Collins é um desses autores que ao ter um livro nas mãos não se deseja parar, a trama é simplesmente incrível que de tão emaranhada prende o leitor até que este termine a última frase e pode muito bem ser comparado a Dan Brown ou mesmo a Clive Cussler.

Esse é um daqueles livros de bolso que estava guardado na minha gaveta durante muito tempo esperando o momento certo para ler, a tradução do título pode ser tanto Labirinto como Confusão (que na minha opinião seria bem mais certa).

O livro trata de experimentos científicos feitos por duas potências Americana (bem desacreditada quanto aos seus resultados práticos) e a URSS (que tem a KGB por trás de suas investigações e todo o apoio do governo). Nesse cenário temos um aparelho interessante o eletro-magnetômetro que por um lado é usado simplesmente para pesquisas científicas e pelo outro como um descobridor da verdade (bem melhor que um Detector de Mentiras).

Porém, falei de Confusão, o cenário é perfeito o Presidente dos EUA tem fortes dores de cabeça que chega a apresentar sinais de tontura, temendo que seja um tumor cerebral resolve se submeter a uma Magnetoencefalografia. Nada demais até aí se não fosse por um pequeno detalhe durante o exame tem um acesso de cólera devido a uma ação que perdeu para o congresso por causa de um voto contra.

A genialidade de Larry Collins traça uma teia de acontecimentos no qual esse fato vai parar a público. No lado Soviético os Russos que estão muito mais avançados com a pesquisa no aparelho descobrem um modo de enviar ao cérebro sinais de baixa frequência capazes de causar reações registradas. O que aconteceria se o Presidente Americano tivesse ataques de ira durante uma crise com terroristas? Armas nucleares poderiam ser usadas?

A parte mais curiosa do livro são os detalhes que Collins mostra como chegar em solo americano passando por vários países em uma sequencia para lá de inusitada. Ou mesmo como os terroristas conseguem facilmente adquirir passaportes, armas e munições em toda a parte. E vemos que casos como o acontecido atualmente ao Jornal Francês Charlie Hebdo são terrivelmente fáceis de serem executados por loucos extremistas.

Obrigado e boa leitura
Fernando Anselmo

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